Na verdade, não há choque nenhum, a terapia utiliza ondas de baixa intensidade, a mesma tecnologia da Litotripsia Extracorpórea ou LECO.
Trata-se de uma técnica feita no próprio consultório, minimamente invasiva, sem contra-indicação e relativamente indolor.
Pesquisas comprovaram que a TOC de baixa intensidade possui propriedades angiogênicas, ou seja, estimula a formação de novos vasos sanguíneos, favorecendo a reparação de tecidos lesados e que tem excelentes respostas no tratamento da disfunção erétil de origem vascular.
O objetivo da TOC é recuperar a irrigação do tecido cavernoso peniano, o que tem como propósito restaurar a sua função erétil normal.
Os tratamento tradicionais da disfunção erétil envolvem o uso de medicações orais ou injetáveis (diretamente no pênis) pouco antes da relação sexual, ou, em casos mais avançados, a implantação de prótese peniana. Apesar de razoavelmente seguros e eficazes, esses medicamentos trazem o desconforto da falta da espontaneidade e, principalmente, não tratam a causa da disfunção erétil.
A Associação Européia de Urologia – European Association of Urology (EAU) e a Sociedade Brasileira de Urologia indicam o tratamento, uma vez que, um percentual significativo dos pacientes volta a ter ereções naturais e espontâneas, sem o uso de medicação ou qualquer outro mecanismo artificial.
Uma avaliação minuciosa é necessária antes da indicação do procedimento e que o grau de resposta de cada indivíduo depende do estágio da disfunção.