Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou dados significativos sobre a disfunção erétil no Brasil. Conforme o relatório, cerca de 15 milhões de brasileiros não conseguem manter a ereção de forma satisfatória durante as relações sexuais.
Nesse sentido, o estudo promovido pelo Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), destacando a vida sexual do brasileiro, corrobora com os dados. O estudo aponta que 45% dos homens brasileiros sofrem com impotência sexual.
De acordo com a listagem, os principais indicadores dessa alteração incluem:
- tabagismo;
- diabetes;
- obesidade;
- doenças do coração;
- hipertensão;
- alcoolismo;
- depressão;
- doenças prostáticas.
Há tratamento para a disfunção erétil?
Além disso, a pesquisa enfatizou que, geralmente, homens solteiros, desempregados, de baixa escolaridade e renda são os mais atingidos. Apesar de os dados estatísticos serem relevantes, é importante ressaltar que há tratamento para quem sofre de disfunção erétil. Alguns pacientes conseguem superar a doença.
Por isso, neste artigo, reuni algumas técnicas eficazes. Quer ver quais são elas? Leia até o final!
1. Medicamentos orais
Em um primeiro momento, os inibidores fosfodiesterase tipo 5 são os mais cotados para o tratamento via medicação oral, já que atuam como facilitadores da ereção. O medicamento Viagra, por exemplo, faz parte dessa categoria.
Geralmente, essas substâncias agem como vasodilatadores, pois aumentam o fluxo de sangue na região do pênis. Mas é fundamental deixar claro que a ação do medicamento depende de estímulos, uma vez que nada ocorre espontaneamente. Portanto, elas funcionam juntamente com a libido e o desejo.
Normalmente, o remédio fica ativo por 8 horas ou mais. Porém, isso não quer dizer que o paciente ficará com o pênis ereto por todo esse tempo. No entanto, durante esse período, ele terá uma ajuda extra.
2. Aconselhamento psicológico
Como destaquei anteriormente, a disfunção erétil tem raízes em diferentes esferas. E o lado emocional integra esse contexto. Pois, frequentemente, as preocupações com dívidas, emprego, problemas no trabalho e depressão impedem que alguns homens tenham ereção.
Então, a fim de melhorar esse quadro, recomendo que o paciente também busque ajuda psicológica. Afinal de contas, a medicação por si só não faz efeito se os estímulos e o desejo não estiverem presentes.
3. Injeção local
A injeção intracavernosa faz parte do segundo momento do tratamento, quando a medicação oral já não faz efeito. Tal injeção deve ser aplicada na região do pênis momentos antes da relação sexual.
Nesse caso, o homem não fica condicionado à libido ou aos estímulos, porque a reação é espontânea e ocorre minutos depois da aplicação. De certa forma, ela diminui a pressão psicológica e permite ao homem ter a ereção sem tantos esforços.
4. Prótese peniana
Em uma terceira fase do tratamento, quando os demais recursos não deram certo, o especialista recomenda a prótese peniana. A intervenção cirúrgica para colocação do implante depende de algumas etapas importantes, que vão da prescrição de antibióticos até o fechamento das incisões.
No geral, depois da operação, a maioria dos pacientes se diz satisfeita com o resultado. Contudo, a redução do tamanho do pênis ainda é a principal queixa relacionada ao método.
A quantidade de brasileiros que sofrem de disfunção erétil é notável, e não podemos ignorar os dados. Por isso mesmo, observo que é possível ter uma qualidade sexual melhor com o auxílio das metodologias citadas. Então, se você conhece alguém que precisa de ajuda nesse sentido, compartilhe a informação.
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