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5 fatores de risco para a bexiga hiperativa

A bexiga hiperativa é uma condição em que o indivíduo sente uma vontade incontrolável de urinar, mais vezes ao dia do que o normal. Isto ocorre devido ao mau funcionamento da musculatura que reveste e envolve o órgão, que não consegue relaxar para que ela possa encher. Com isso, a pressão interna aumenta, mesmo com pequenos volumes de urina. 

A urgência urinária é o principal sintoma, trazendo transtornos ao dia a dia do paciente, que chega a ter o sono prejudicado — em muitos casos, é necessário levantar várias vezes à noite para ir ao banheiro. 

Vale destacar que não significa o mesmo que incontinência urinária, mas pode levar também ao desenvolvimento deste problema. Neste post, saberemos mais sobre a condição. Confira!

Sintomas, causas e tratamento 

Não é comum que os pacientes que sofrem com bexiga hiperativa se queixem de dores. No entanto, alguns sintomas podem ligar o alerta e indicarem que está na hora de procurar o médico. O principal deles é a vontade súbita de urinar, de difícil controle, podendo chegar à perda involuntária de urina, em alguns casos. 

Sendo assim, a frequência urinária aumenta em tal ponto que será necessário ir ao banheiro mais de oito vezes ao dia. Durante a noite, a pessoa chega a levantar mais de quatro vezes para urinar. 

Se este é o seu caso, procure um especialista. Embora seja um problema neuromuscular, que não tem causas aparentes, é possível que o médico opte por investigar doenças, como diabetes, lesões na medula, ansiedade ou Parkinson.

Na maioria das vezes, o diagnóstico é feito diante da severidade dos sintomas e comprometimento da qualidade de vida. O tratamento pode variar e vai desde exercícios para o fortalecimento da musculatura pélvica até medicação específica ou, ainda, intervenção cirúrgica. 

Atualmente, a operação costuma ser simples, mas sua necessidade será avaliada pelo profissional. 

Fatores de risco

Conforme citamos anteriormente, não existem causas específicas para o problema. No entanto, algumas situações podem contribuir para desencadear a condição:

  1. diabetes: a doença pode prejudicar o funcionamento dos nervos da bexiga;
  2. doenças do sistema nervoso: em caso de lesões na medula, é possível que o paciente perca a capacidade de sentir a bexiga;
  3. obesidade: indivíduos obesos costumam apresentar aumento da pressão dentro do abdômen, comprimindo a bexiga e outros órgãos pélvicos;
  4. tabagismo: fumar pode causar danos graves aos pulmões, levando a pessoa a sofrer com crises de tosse graves e constantes. O esforço feito pode piorar a situação;
  5. envelhecimento e consequente fraqueza muscular na região pélvica: em idosos, a musculatura da região costuma ficar mais fraca, ocasionando em perda urinária. 

Prevenção da bexiga hiperativa

Não há evidências científicas comprovadas acerca da prevenção. Alguns hábitos saudáveis, no entanto, como evitar o consumo de bebidas alcoólicas, chás, cafeína, sucos cítricos e chocolates são medidas que podem amenizar o impacto da bexiga hiperativa na vida do paciente. 

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