Dos tumores que mais atingem os homens no Brasil, o câncer de pênis representa 2% do total, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A doença, praticamente erradicada nos países desenvolvidos, mata anualmente 400 brasileiros e ainda provoca cerca de 1,6 mil amputações de pênis por ano, de acordo com o Instituto Lado a Lado. Os homens das regiões Norte e Nordeste são os mais afetados. Porém, o Maranhão, conforme relata a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), enfrenta o quadro mais crítico, com 40 mutilações anuais, nos últimos 10 anos. Neste artigo, apresento algumas medidas simples e eficazes que ajudam a salvar vidas. Quer descobrir quais são elas? Continue a leitura!
O que aumenta o risco de câncer de pênis?
O artigo Updates on the epidemiology and risk factors for penile cancer, publicado na National Library of Medicine, colocou o Brasil dentre os países com maior incidência da doença. A explicação para esse resultado alarmante, certamente, tem a ver com o crescimento do papiloma vírus humano (HPV). O vírus é propagado pelo contato sexual sem proteção (atinge mais de 50% dos jovens, conforme informações do Ministério da Saúde). Mas, não para por aí. Outras condições também contribuem com o risco, como:- falta de higiene íntima;
- estreitamento do prepúcio (fimose);
- tabagismo;
- idade (mais de 55 anos),
- psoralenos (medicação usada no tratamento de psoríase);
- síndrome da imunodeficiência adquirida (aids).
Quais são os principais sintomas da doença?
A úlcera e as feridas persistentes são sinais que não devem ser ignorados. Essas manifestações podem, sim, apontar para a enfermidade. No entanto, você também deve observar outros indícios, que incluem:- esmegma (secreção acumulada sob o prepúcio);
- aumento da pele da cabeça do pênis;
- ferida na glande;
- lesão no corpo do pênis;
- machucado no tecido que cobre a cabeça do pênis;
- mau cheiro;
- edemas ou nódulos.