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Conheça os principais fatores de risco para balanite

A balanite é uma inflamação da mucosa que reveste a glande (cabeça do pênis). O problema pode se estender ainda ao prepúcio, que é a pele sobre a região. Neste caso, trata-se de uma balanopostite. Os principais sintomas são coceira, ardência ou até dor, além de aparência avermelhada, podendo apresentar secreções. 

Neste post, conheceremos mais sobre a condição. Continue a leitura!

Quando há ocorrência de balanite?

A doença está diretamente relacionada às condições de higiene do pênis. Isto porque a falta de uma rotina de limpeza adequada propicia a formação de uma secreção, composta por células mortas que vão se acumulando no local. No entanto, existem alguns fatores que podem aumentar as chances do homem desenvolver o problema. 

Indivíduos que não foram circuncidados, por exemplo, são mais suscetíveis a terem balanite. O motivo é que a pele que cobre a glande acaba tornando a higiene mais difícil. Assim, há um ambiente perfeito para desencadear o processo inflamatório, já que a área fica mais quente, úmida e com resíduos. 

Por outro lado, portadores de diabetes tipo 2 também têm mais chances de apresentarem a doença. Além disso, a idade é um fator de risco, visto que a incidência é maior nos homens acima de 40 anos. Obesidade e diagnósticos anteriores de doenças sexualmente transmissíveis são outros pontos de atenção, bem como uma vida sexual ativa desprotegida. 

O uso de substâncias que irritam a glande ou alergias em decorrência de produtos variados também pode desencadear a inflamação. Logo, quando surgirem os primeiros sinais, a pessoa deve procurar um médico. O quadro pode se agravar ainda mais em função de infecções urinárias pontuais. 

Qual é o diagnóstico e o tratamento indicado?

No consultório, o médico fará o teste clínico para diagnosticar a doença por meio da aparência das lesões. Provavelmente, será necessário realizar exames de laboratório para identificar o agente causador da infecção e conseguir direcionar o tratamento. 

Vale lembrar que a inflamação pode ou não estar associada a uma infecção e, portanto, isso definirá qual medicamento é apropriado para o caso. O protocolo clínico será indicado ao parceiro ou parceira do paciente, a fim de evitar reincidência. 

Como a higiene adequada da região é a principal forma de prevenção, pode ser recomendada uma cirurgia para a retirada do excesso de pele nos casos em que o estreitamento do prepúcio impede a exposição e limpeza correta da glande. 

Como dissemos anteriormente, a melhor forma de prevenção está em como o homem faz a limpeza de seu órgão sexual. Outros problemas ainda mais graves, como o câncer de pênis, estão relacionados à falta de asseio. 

Para a higiene correta, o indivíduo deve retrair a pele (prepúcio) e lavar a região da glande, assegurando que não restou nenhum resíduo ou secreção. 

Além disso, é recomendado enxugar o pênis após urinar e lavá-lo corretamente após o ato sexual, bem como recorrer ao especialista em caso de suspeita de anormalidades. Estes e outros cuidados auxiliam o homem a manter a saúde em dia e evitar a balanite. 

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Urologista em São Carlos

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