A obesidade é um problema em todo o planeta, conforme estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a organização, em 2025, mais de 700 milhões de adultos serão obesos. Assim como em outros países, a taxa de obesidade no Brasil também é alta. Mas, o excesso de peso não está associado somente com o excesso e má alimentação. A obesidade também é resultado do desequilíbrio hormonal. Apesar de estar sempre relacionada ao consumo excessivo de calorias e à falta de exercícios físicos, mais de 50 causas podem estar associadas ao grau de gordura de um indivíduo. Dentre elas estão fatores genéticos, má alimentação, sedentarismo, distúrbios emocionais e alterações hormonais, como mencionamos acima. Hormônios e obesidade possuem uma relação próxima, uma vez que em nosso organismo o sistema hormonal é responsável pelo metabolismo, pela fome e pela sensação de saciedade. Entenda mais sobre o assunto, a seguir.
Relação entre hormônios e obesidade
Leptina, colecistoquinina, grelina e GLP 1. Você já pode ter ouvido falar deles, mas sabe como essas substâncias influenciam no ganho de peso? Veja, a seguir.
Leptina
Produzida pelo tecido adiposo, a leptina é uma proteína responsável tanto por reduzir o apetite, dando a sensação de saciedade, quanto aumentar o metabolismo basal. Esse sistema faz com que o ser humano não coma mais do que necessário e nem passe fome. Quando um indivíduo possui resistência à leptina, o cérebro não consegue distinguir se o organismo está realmente passando fome. Dessa maneira, o metabolismo também fica comprometido, fazendo com que o organismo queime menos calorias em repouso.
Colecistoquinina
Mais conhecido como CCK, esse hormônio está relacionado com a digestão e com a sensação de saciedade: ele é um dos mensageiros que leva ao cérebro a informação de que o indivíduo está alimentado. Portanto, ele mantém o equilíbrio entre o apetite e a saciedade.
Grelina
Popularmente conhecida como o hormônio da fome, a grelina é produzida por células do estômago e do pâncreas. Quando o estômago está vazio, esse hormônio encaminha a mensagem para o hipotálamo, que gera a sensação de fome, estimulando o apetite. Em pessoas obesas, a produção de grelina pode estar alterada, fazendo com que o indivíduo tenha mais apetite do que o necessário, para suprir as necessidades nutricionais do organismo.
GLP 1
O peptídeo semelhante ao glucagon 1 (GLP 1) é um hormônio que possui várias funções, dentre elas a de diminuir o consumo de alimentos, já que ele envia para o cérebro a sensação de saciedade. Ele é liberado pelo organismo 20 minutos após as refeições. Por isso, quem come rápido e não mastiga direito os alimentos come mais do que o necessário. Como podemos ver, os hormônios e a obesidade possuem uma ligação direta. Quando algum hormônio está alterado, o organismo sofre as consequências, que podem provocar as mais diversas reações. Por isso, toda e qualquer percepção de mudança no corpo deve ser analisada. Se você está ganhando peso e não entende o motivo, procure um médico para que, juntos, descubram o que está acontecendo no seu organismo. O tratamento é feito com o objetivo de controlar os níveis hormonais. Ele pode ser feito por meio de mudanças de hábitos, alimentação e, também, por modulação hormonal. Quer saber mais? Clique no banner e saiba mais sobre Medicina Integrativa.